sábado, 11 de junho de 2011



Já cke eu tenho uma visão, com a sua, duas então.
Já cke os cantos tem poeira, qualquer luz á faz dourada.

Já cke a foto é seu querer, o meu é escrever.
Já cke a vida não é justa, nesta folga cabém dois.

Já cke verso é todo escrito, verbo é o verso dito.
Já cke não vivo muitos anos, um de todos, é todo de um.

Já cke vício é além de mim, o que sinto é bem assim.
Já cke posso escolher, quero sombra e água fresca depois do trabalho.

Já cke...vai que.
Já cke seria ótimo acordarmos juntos, vamos dormir de tarde.

Já cke aproveito a data, pra fazer uma piada.
Já cke parabéns, somos plural. É paranós.

Já cke tenho mil caminhos, jamais morreremos sozinhos.
Já cke que conclusão é fim, vou deixar me reticênte...

Já cke hoje sou não sei, meu futuro é saberei...

Darlan Júnior (@extragado)

Veredicto.


Um cheiro de fruta passada no final da tarde e começo da noite invade o quarto pela janela, a luz amarela, maldita luz amarela alta nos olhos dele, enquanto ela se dedica a leitura, que era pra ser breve e agora te toma toda a noite. E ele, ali, escrevendo. Um mero coadjuvante da própria cara.

Ele só vai se levantar para um café, e retornar, passional ao seu trabalho, duro, pra tentar algum dinheiro pouco no bolso. A única frase que ronda sua cabeça é: "Quando eu ficar rico, vou comprar um caminhão de doce!"

E ela, ainda lendo.

Darlan Júnior (@extragado)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Terra á vista.

Soprou, um passáro veio verde aos meus ouvidos.
Soprou, chegando perto sem fazer ruído.
Chegou de vez, na hora em que alguém saía.
Chegou bem perto, pra juntar suas fotos a minha gráfia.


Darlan Júnior (@extragado)